As crenças e estilo de vida associados ás Filhas do Matriarcado enraizaram-se na minha vida depois do nascimento da minha filha.

Eu já me tinha conectado há algum tempo com a natureza, aos seus ciclos, e o nosso papel de humanos. Mas, a vida ás vezes distrai-nos e estas epifanias acabam por desvanecer com o dia-a-dia.

Em Junho de 2023 pari a minha filha Clara

Apesar de não ter sido a experiência que planeei e desejei, foi completamente transformadora.

Passar por uma experiência tão animalesca fez-me sentir conectada à minha essência animal como nunca tinha sentido antes. Senti como se um véu se tivesse levantado, e todas as perguntas existênciais que me atormentaram durante tanto anos, simplesmente puff — desapareceram. E o sentimento não é de eu agora já não ter a necessidade de perguntar, mas como se eu já tivesse as respostas dentro de mim, ainda que não as saiba articular.

Há muitos anos que me questiono se o facto de todos os animais não-humanos não se questionarem sobre a sua existência, é porque eles sabem o porquê de estarem aqui. E nós humanos, que nos achamos tão inteligentes, no fundo somos os ignorantes, desconectados desta sabedoria, e andamos aqui a correr atrás da nossa própria cauda.

Este momento do parto e esta conexão a algo tão animal, tão natural, tão primórdio, senti como se me conectasse a um conhecimento, a uma sabedoria que já existe em toda a natureza.

Ao ser mãe pela primeira vez, vi a minha vida a ficar exponencialmente mais preenchida mas o tempo do meu dia e a minha energia não cresceram juntamente. Muito pelo contrário.

Esta foi a primeira vez que me senti a desejar visceralmente que pudesse viver numa sociedade diferente onde, de alguma forma, ser mãe não fosse extremamente exaustivo, e que eu não tivesse de escolher entre trabalhar ou ver a minha filha a crescer.

(não que fosse uma escolha porque eu tinha mesmo de ir trabalhar!).

Comecei aos poucos a refletir sobre tudo o que perdemos nos últimos séculos (talvez milénios — não sou perita em história) e apesar de o cenário ser tudo menos bonito, a minha necessidade de me manter otimista, trouxe-me até às Filhas do Matriarcado.

Um lugar em que vejo que a sociedade é uma experiência social e da mesma forma que acabamos com muitos hábitos e tradições, podemos recuperá-los. Passo a passo e com muita consciência.

E vejo agora que já há tanta gente, há tantos anos, a remar neste sentido ♡

Entretanto está mais do que na hora de me apresentar…

Olá, o meu nome é Ana Luísa, sou a designer por detrás da Filhas do Matriarcado.

Vivo em Viana do Castelo e sou do Porto, mais específicamente, de Ermesinde.

Comecei a trabalhar por conta própria em 2020, ao criar o meu estúdio, How Kind Studio, onde trabalhei maioritariamente com clientes dos Estados Unidos.

Recentemente comecei a sentir necessidade de me conectar mais às minhas raízes, com a minha realidade local, e de nutrir um sentimento real de comunidade.

Já andava a namorar há algum tempo a ideia de ter uma marca para os portugueses e agora é das coisas que mais me entusiasma no meu trabalho!

Estudei Multimedia no secundário e na faculdade, onde me apaixonei verdadeiramente por web design. Depois de terminar a licenciatura senti-me finalmente livre e decidi ingressar numa aventura no estrangeiro.

Fiz um programa de voluntariado na Bulgária, onde conheci pessoas incríveis e estilos de vida com que eu nunca pensei ter contacto. Foi uma experiência de vida que me revolucionou e sinto mesmo que renasci neste período.

Foi também a primeira vez que tive um contacto mais próximo com a natureza e que também que conectei com uma cultura ainda muito enraizada com a terra, o solo, a agricultura e tradições.

Tive uma infância muito obediente mas muito feliz.

Era a mais nova de três e não havia grande espaço para me barafustar. Tive um pai e uma mãe espetaculares e devo tudo o que sou hoje à forma como eles me educaram e a estrutura que me deram. Mas que, infelizmente, pela sociedade em que vivemos, tinham pouco tempo para estar connosco e dar-nos atenção.

Aliado a isto, eu também já nasci com uma alma mais virada para dentro, e por isso a minha empatia e necessidade de dar aos outros o que eles esperam de mim foram-se tornando a minha arte.

Isto traz uma sombra muito grande que estou a aprender a abraçar mas traz também coisas muito positivas, como a minha capacidade de ler a energia das outras pessoas sem sequer tentar. Sinto que é esta minha capacidade de verdadeiramente sentir o outro que me faz gostar tanto de design e (modéstia à parte) ser boa naquilo que faço.

Eu sei, é a forma que quase toda a gente deseja morrer e encontro muita paz nisso. Mas, o meu pai desapareceu literalmente da noite para o dia. A realidade da comédia familiar em que eu vivia foi-se completamente abaixo porque uma das personagens principais morreu. Isso não acontece numa comédia familiar, não é?

Este foi o pináculo do meu ganho de consciência. Foi quando as verdades absolutas deixaram de existir. As respostas foram apagadas. E fiquei uma tela em branco.

Eu senti-me mesmo uma tela em branco, com todas a possibilidades e todos os desconforto que isso traz. Foi perto desta altura que decidi ir para a Bulgária e renasci.

Apesar de existirem muitos momentos que me trouxeram até aqui, este foi o início da longa jornada que me levou a entregar-me ao nascimento da minha filha da forma como me entreguei e daí nascer as Filhas do Matriarcado.

Vivi a minha infância e adolescência a sentir que fazia parte de uma comédia familiar, como o Modern Family. Tinhamos problemas e discussões mas no fim corre sempre tudo bem.

Até que… (há sempre um ‘até que…’)

Quando eu tinha dezanove anos e estava no meu primeiro ano da faculdade, uma noite o meu pai foi dormir e nunca mais acordou.

Há muito mais que podia partilhar contigo e ficava aqui dias a fazê-lo mas quem é que ia ler isso tudo? Por isso, deixo-te com alguns episódios da minha vida que me marcaram muito e já pintam um bom cenário de quem eu sou e o que me move.

Pequenas Curiosidades

As Filhas de Matriarcado têm uma marca-irmã quase a nascer, Daughters of Matriarchy. Aqui vou comunicar em inglês e trabalhar com clientes por todo o mundo que partilham a nossa visão da vida.

Se gostas ou entendes um bocadinho de Human Design, eu sou uma Projetora Esplénica, perfil 3/5 Bipartido. Em Astrologia, sou Caranguejo no Sol e Capricórnio na Lua.

Tenho cinco gatos maravilhosos, o Tobias, o Rocky, a Mia, o Rafi e a Naya. Neste momento vivemos todos num pequeno apartamento mas espero em breve poder dar-lhes um jardim para correrem e árvores para treparem.

Conheci o meu companheiro Rui quando tínhamos 13 anos. Estudamos junto no 8º e 9º ano. Perdemos contacto e quando tínhamos 25 anos, que foi quando voltei para Portugal, voltamos a encontrar-nos e rapidamente formamos vida juntos.

Convida-me para o teu Podcast

No Verão de 2024 tive a oportunidade de estar no Podcast da Pascale, com quem fiz um curto período de coaching e ADOREI falar no podcast dela. Senti-me mesmo em casa. Achei que quando fosse ouvir ia ser super estranho mas não é que gostei ainda mais?

Eu adorava ser convidada para mais podcasts ou conversas noutros formatos.

Playfulness & simplicity as new success metrics with Ana Luísa

Dear Creative Mind Podcast

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Ana Luísa Santos,
Designer

Filhas do Matriarcado,
Viana do Castelo, Portugal

analuisa@filhasdomatriarcado.pt

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